História do Pe. Monsenhor Elias Tomasi

 

Fonte de informações :

-Elogio de consócio falecido em 1955, de autoria de Nelson Abel de Almeida, sob o título  Eles eram assim... - revista n. 19 do ano de 1958 do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo

-Aviso n. 2/55 - comunicando o falecimento do rev. Mons. Elias Tommasi, de autoria do então pe. Romulo Neves Balestrero, Secretário do Bispado do Espírito Santo

- Nomeação datada de 20/8/46 de D. Luís Scortegagna - Bispo do Esp. Santo

- Roberto Brochado Abreu, engenheiro civil, nascido em Mimoso do Sul em 1953, filho de Professor Clóvis Abreu e de dona Margarida Brochado Abreu.

- Depoimentos do Professor Clóvis Abreu, quando em vida.

 

Era filho de João Tommasi ( por certo Giovani Tommasi ), professor e advogado  e da professora  dona  Joana Podestá ( por certo Ivana Podestá ) , nasceu em 17/12/ 1873 em Láconi - Diocese de Oristano - Sardenha - Itália. Em Láconi fez os estudos ginasiais.

Cursou depois Filosofia em Oristano ( onde foi aluno do futuro Papa Leão XIII) e Teologia em Cagliari, em cujo Colégio Teológico obteve o título de Doutor.

Foi ordenado padre em 19 de setembro de 1896, pelo Arcebispo D. Paulo Maria Serci Serra, de quem era secretário particular, sendo então nomeado Vigário de Pula.

Voltou depois para a Diocese de Oristano, onde foi Vigário de Arbus, até 1906.

 

 Nesse ano veio para o Brasil em 1906, chegando no Rio de Janeiro,  ( onde aprendeu o português em 4 meses com o Mons. Lopes de Araújo )  e foi quando o Cardeal Arcoverde apresentou-o ao Bispo do Espírito Santo, D. Fernando de Souza Monteiro, que lá estava, que o trouxe para o Espírito Santo, incardinando-se na Diocese capixaba.

Iniciou sua atuação no Espírito Santo, atuando como coadjutor da Paróquia de São Pedro de Itabapoana, por 10 meses até 1908, e em seguida passou a ser Vigário em S.José do Calçado e em Guaçuí ( S Miguel do Veado ).

Em Calçado construiu a nova matriz, fundou a Escola Paroquial e o Ginásio e dirigiu por vários anos o semanário “Lábaro da Paz”.

Observação : foi aí que foi envolvido no caso do incêndio de uma Igreja presbiteriana, por católicos que achavam que estavam fazendo um desagravo, que foi caso de polícia e notícia na imprensa ) .

Para Vitória, em 1914, quem o trouxe, foi o Governador do Estado, então chamado de Presidente, o Coronel Marcondes Alves de Souza, para dirigir o Ginásio do Espírito-santense, hoje o Colégio Estadual do Forte de São João, que até então estava sob a administração dos padres da Congregação do Verbo Divino.

Nesse Ginásio foi professor entre outros de : Jones dos Santos Neves, Moacir Ávidos, Silvio Ávidos, Paulo Ataide de Freitas, Jair Ataide de Freitas, Asdrubal Soares, Lourival de Almeida, e muitos outros.

Foi colega de trabalho de João Manoel de Carvalho , Jonas Montenegro, Adolfo Fernandes de Oliveira, Luiz Jouffroy e Carlos Mendes.

Já no início de 1914 veio a ser o Vigário da Catedral em Vitória.

As atividades no magistério já exigiram que em 1915 deixasse de ser o cura da Catedral, passando contudo a ser o Capelão do Colégio do Carmo por 10 anos, e ainda por 4 anos veio a ser Vigário das Paróquias de Cariacica, Vila Velha e Viana.

Há de se registrar que em anos anteriores no tempo do Bispo Dom Fernando dirigiu o semanário A Cruzada e no tempo do Bispo Dom Benedito, dirigiu o Santuário da Penha em Vila Velha (Convento da Penha então nas mãos da Diocese no intervalo que assim ficou até 1942 quando houve o retorno dos franciscanos).

 Mais tarde foi o fundador do embrião do que veio a ser as paróquias da Praia do Suá e da Praia do Canto.

De Diretor o Pe. Elias, a partir de 1920 ficou lecionando a cadeira de latim até se aposentar em 1935; pois em 1920 por ser aliado da facção política liderada pelos Monteiros, não pode continuar na Direção da referida Instituição de Ensino, num governo de oposição que havia tomado posse : o de Nestor Gomes.

 Pe. Elias foi membro do Conselho Diocesano.

D. Luiz Scortegagna, Bispo do Espírito Santo, em 1935, designou o Pe. Elias  para Mimoso, onde chega em 11 de fevereiro do mesmo ano e instala a Paróquia de S.José de Mimoso do Sul em 13.7.1935, onde funda o jornal A Voz Mariana.

Os políticos locais aguardavam da Igreja Católica a instalação de uma paróquia em Mimoso, pois vinha sendo coberta pela de Muqui (por meio do Padre Sanjurjo) , já que a sede municipal havia sido extraída de São Pedro de Itabapoana em decorrência da revolução de 1930.

O fato serviria de unção ao projeto político das lideranças locais, pois para opinião pública desinformada, significava certa aprovação por parte da Igreja Católica, do que fizeram, com a comunidade e “coronéis” de São Pedro de Itabapoana.

Em 1946 no transcurso do jubileu sacerdotal, o Pe. Elias foi nomeado em  24-9-46, Monsenhor pelo Papa Pio XII e  Camareiro Secreto do Papa, e quando recebeu esse título eclesiástico de Monsenhor, o Bispo do Espírito Santo, D. Luiz Scortegagna nomeou a seguinte comissão de festejos a ocorrer em Mimoso, integrada pelos senhores : Cristalino Abreu, Jasson Martins de Araújo, José Martins da Cunha, Lauro Lemos, Luiz Nogueira e Olympio José de Abreu.

Foi nessa ocasião que alguém de Mimoso confundiu Bolsa de Estudos com Bolsa de Couro ...

Em Mimoso o Pe. Elias remodelou a Matriz em 1939 e em 1950 nela inaugurou possante serviço de alto-falantes, então em voga na época, com a ajuda do versátil José da Cunha Brochado.

Pe. Elias foi em 1952 nomeado pelo Bispo do Espírito Santo, D. José Joaquim Gonçalves, Cônego Honorário do Cabido da Catedral de Vitória.

Pe. Elias em Mimoso fundou o Ginásio Mimosense, da Sociedade Educadora Mimoso do Sul, que teve um de seus esteios o professor Clóvis Abreu.

Essa obra veio a ser encampada pelo Governo do Estado do Espírito Santo, e depois do falecimento do Pe. Elias, em sua homenagem por Lei Estadual, chamou-se Colégio Estadual e Escola Normal Monsenhor Elias Tomasi.

Faleceu em 4 de março de 1955 no Rio de Janeiro na Clínica São Vicente, aos 81 anos de idade, tendo exercido o sacerdócio por 58 anos, dos quais 48 no Estado do Espírito Santo.

Monsenhor Elias tem seu túmulo no Cemitério de Mimoso do Sul, e com a cabeça voltada para a Matriz enquanto seus paroquianos estão voltados com seus pés para o referido templo, como se fosse um pastor guiando seu rebanho numa caminhada para a Igreja.

No período que a Diocese do Espírito Santo controlava a Paróquia de Mimoso do Sul, alem do Padre Elias, atuaram como seus Coadjutores os seculares, Padres :  Franz Victor Rudio,  José Antônio Gonçalves, Murilo Marques Soares, Djalma Moreira, Guilherme Bezerra de Menezes, Francisco Ruhur, José Lopes Coelho, Arnaldo Avanza.

 Já nos preparativos para a organização da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim à qual passou a pertencer a Paróquia de São José de Mimoso do Sul, a provincia holandesa dos Missionários do Coração de Jesus, a assumiram e lá atuaram os padres: Leonardo Pluymarkers, Edward Alexander Van De Valle , Henrique Revers, Teodoro Mulder, e Antonio Revers. A seguir vieram os padres seculares da Diocese da Cachoeiro do Itapemirim que foram até 1985 : Antonio Romulo Zagotto, Eduardo Lima, Job Nelson Peixoto, José Hilário Carniele, Ériton Luiz Cortat Nery.

Texto: Roberto Brochado Abreu

O Colégio Mimosense

 

LIGEIRO HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Foto: Desfile escolares em Mimoso do Sul

O Colégio Mimosense fundado em 1936, com o nome de Instituto Mimosense, nesta cidade, sob regime de externato misto, a rua Dr. José Monteiro, obteve inspeção preliminar em 1939.

Em junho de 1943, foi classificado com 8.469 pontos na ficha de revisão remetida a Diretoria do Ensino Secundário, pelo Inspetor Federal Dr. Carlos de Figueiredo Côrtes.

Em maio de 1944 , foi incorporado a SOCIEDADE ANONIMA EDUCADORA DE MIMOSO DO SUL que construiu o atual prédio para onde o Ginásio transferido , em 20 de julho de 1946, com autorização da Diretoria de Ensino Secundário, depois da competente verificação das novas instalações, pelo inspetor Dr. Carlos de Figueiredo Côrtes.

Em fevereiro de 1945, requereu a Divisão de Ensino Secundário e Profissional autorização para ministrar o Curso de Formação de Professores que funcionou até dezembro de 1946, extinguindo-se com o advento da nova lei orgânica do ensino normal.

Em março de 1947, a Diretoria do Colégio requereu outorga de mandato para fazer funcionar o Curso de Formação de Professores da Escola Normal anex, de conformidade com o art. 47 de dec. Lei nº 16 489, de 11.3.47.

Este mandato lhe foi conferido pela Portaria nº 430 , de 7.10.47 (D.O. de 9.10.47).

Em agosto de 1947, a Diretoria do Colégio requereu ainda inspeção preliminar para o Curso Técnico de contabilidade da Escola Comercial anexa.

Feita a verificação das suas instalações pelo Inspetor da E.Ec.Comercial, Moacir Teixeira Garcia, foi a inspeção concedida ao referido curso, pela Portaria Ministerial, nº 625, de 16.12.48.

Ainda em agosto de 1948, a Diretoria do Colégio requereu Inspeção permanente, sendo o processo de verificação remetido a D.E.S. em 8,12.48, pelos inspetores federais : J. Monteiro, de Muqui, Jair Ataíde de Freitas, do Colégio Muniz Freire e Carlos Emery Trindade, do Ginásio S. Pedro, com classificação boa.

Em dezembro de 1950, foi requerida autorização para funcionar como Colégio. Para a necessária verificação foi designado o Inspetor J. Fortunato Ribeiro, que remeteu o competente relatório em 17 de fevereiro de 1951, com 1685 pontos na ficha de classificação.

Pela Portaria nº 311, de 24.3.53, o Diretor de Ensino Secundário resolveu conceder autorização para o Ginásio funcionar como Colégio, condicionalmente, pelo prazo de 2 anos, com a denominação Colégio Mimosense.

Em janeiro de 1950, achando-se ainda incompletas as instalações para internato e um tanto alheios à obra os senhores acionistas, resolveu Monsenhor Elias Tomasi, Vigário da Paróquia, interferir junto a estes no sentido de que doassem as ações à Igreja para que esta, com auxílios e subvenções de terceiros, pudesse terminar a construção e conseguir uma congregação de religiosos para a direção do internado.

Passou então a Igreja Católica, pioneira da educação em nossa terra, a ser detentora de 80% das ações da S.A. EDUCADORA DE MIMOSO DO SUL

Mimoso do Sul, 9 de março de 1954.

Clóvis Abreu - Diretor Técnico

Texto: Roberto Brochado Abreu

Educação em Mimoso do Sul

 

 

Em toda cidade que surgia, se organizava e crescia no país, no século XX, seus cidadãos passavam a ter preocupação maior para com seus filhos, já que a cultura vigente exigia no mínimo que as pessoas para terem algum sucesso na vida soubessem ler e escrever.

Isso vinha sendo atendido pelas escolas primárias, geralmente mantidas pelos governos estaduais, que bancavam algumas professoras ou professores, que agrupavam jovens para o aprendizado. Daí surgiu a denominação “Grupo Escolar” que era o espaço onde agrupavam grupos de estudantes que antes eram atendidos por essa ou aquela professora ou professor, geralmente em suas casas.

Com o surgimento do povoado do Mimoso principalmente a partir de 1905 devido à passagem da estrada de ferro da Leopoldina pela fazenda do Mimoso, (onde passou a ter uma estação), as professoras que mais se destacaram no local, conforme relato da Professora Marieta Abreu foram :

 

- Até 1923 - Professoras Corina B. Guimarães e Pedrinha B. Ferreira e ainda o Professor  Nestor Persiano de Oliveira.

- A partir de 1924, a própria Professora Marieta Abreu, que havia estudado no Colégio do Carmo em Vitória, passou atuar no ensino em Mimoso junto com sua irmã Maria de Lourdes Abreu.

- Já em 1926 com o aumento do número de estudantes, passou a atuar a Professora Maria Josefina O ‘ Reyli de Souza.

- Em 1927 surgiu o trabalho do professor José Monteiro Peixoto, e em 1928 o da professora Odília Barreto de Oliveira. Essa chegou a dar aulas particulares para os alunos do Admissão na Capela de São Pedro remanescente da fazenda do Mimoso da família Leite, situada logo atrás da sede da Prefeitura.

- Em 1929 passou a atuar a Professora Zuleika de Abreu, e em seguida o número de professores em atuação no município só foi crescendo.

- A partir de 1931 passa atuar a Professora Angélica N. Peixoto.

 

Nota-se a tradição de famílias a atuar no ramo do ensino.

 

-Por volta de 1936, Olympio de Abreu , Arnolfo Fernando e Carlos Côrtes, criam o Instituto Mimosense, que mais a frente desemboca na Sociedade Anônima Educadora de Mimoso do Sul, agregando interesse de beneméritos, como José Monteiro da Silva ( o Zeca Monteiro – médico que era fundador da Flora Medicinal ), Lauro Lemos, Nelson da Silva Motta, Rubens Rangel, Plínio Araújo, Luiz Nogueira, Antônio da Cunha Brochado ( que cedeu terreno para edificação do Colégio ) e muitos outros. Mimoso passa a ter então o Ginásio Mimosense.

 

Na época os Ginásios ministravam um ensino de humanidades, influência nitidamente externa ao país, quando num currículo único exigia que alunos estudassem desde onze, doze anos, línguas como francês, inglês e latim, não importando a dificuldade de conseguir professores adequados nesse imensa e profunda nação cheia de diferenças regionais.

 

- No Ginásio já em 1945 passa a funcionar a Escola Normal de Mimoso do Sul, fundamental para a formação de professores primários. 

A partir de 1946 a Paróquia Católica de Mimoso do Sul, por meio do Vigário Monsenhor Elias Tommazi, passou a patrocinar ensino, tendo a regência a Professora Carolina Pilar Barreto Nogueira.

- O professor Clóvis Abreu, passou atuar em Mimoso principalmente de 1948 em diante, vindo a ser o Diretor Técnico do Ginásio Mimosense.

Mais a frente os abnegados acionistas da Sociedade Educadora doaram em sua maioria as ações do empreendimento educacional e inclusive o imóvel para a Paróquia.

- Nessa fase do ensino particular, alunos que atuavam como uma espécie de auxiliar de ensino, ajudando na organização das turmas e sua disciplina, tinham um desconto nas mensalidades.

Como os estudantes do interior do município tinham enorme dificuldade de virem estudar na sede, no Ginásio chegou haver um internato para rapazes, que era administrado pelo Padre José, mas não chegou ir à frente.

Mas antes com a doença de Mons Elias ( que veio a falecer em 1955), ficou muito difícil para a Igreja Católica desenvolver o dinamismo necessário que um ginásio exigisse, o que inclusive não era atividade fim do Clero Diocesano.

Então em meados da década dos anos 50 do século XX o Governo do Estado, conforme Mons. Elias  articulou lei estadual em Vitória com o então Governador Jones Santos Neves (antigo aluno seu) e vlotada na Ass. Legislativa, desapropriando os pertences da Sociedade Educadora, vindo a seguir o poder público fundar Colégio Estadual e Escola Normal Monsenhor Elias Tommasi. 

- O auge do Colégio público de Mimoso, na fase clássica, foi os anos 50, e início dos anos 60.

Até a jovem Professora Aura Castro veio do Rio de Janeiro fazer lá um estágio ministrando aulas de francês, que lhe deixou muitas recordações.

Foram seus Diretores nessa fase os Professores Newton Brandão, Clóvis Abreu, Mandale Minassa e Agostinho Paraguaçu. 

 Na Secretaria atuou por muitos anos o Sr. Geraldo Bruzzi Vieira.

 Na Educação Física por lá ministrou aulas entre outros o Professor Ademar Maciel Pereira.

E havia o inesquecível e patrimônio do Colégio, o contínuo polivalente Bernardo Azevedo, que tinha como companheiro de trabalho o Murilo e muitos outros.

- Na falta de professores eram recrutados muitas vezes, Juízes, Promotores, Médicos, Agrônomos (o Célio Soares por exemplo) , e Advogados que atuavam por lá.

Cito entre outros, o Paulo de Freitas, o Manoel Camargo, e até o ímpar Sebastião Sebastianes Figueiraraújo. Diversos Professores de Muqui vinham a Mimoso  pelo trem da Leopoldina ministrar aulas.

- Em 1959 além de formarem turmas da Escola Normal, e da Escola Técnica de Comércio ( que funcionava como um ensino anexo autorizado ), concluía curso turma do Científico ( novidade que vinha surgindo na época ), e duas turmas do Ginasial.

Destacavam como professores homenageados : Venâncio, Mandale, Capai, Pittaco, Célio , Paganine, Antônio Bernardo e  Cleber Guarçoni. Como homenageadas as professoras : Leonor, Nise, Maria Amélia, Cecília Siqueira,  Terezinha Araújo, Laerce de Andrade, Gama Mileipe e Elvira.

Essa turma era fantástica, como se repetiu em outras épocas.  

Os formandos de 1959 fizeram sucesso, na vida profissional em diversas situações, que valeu em muito o investimento de seus pais.

- O Ginásio, o Científico, e a Escola Normal funcionavam pela manhã. A tarde nas instalações do Colégio funcionava o Grupo Escolar, onde havia de vez  em quando aulas práticas das normalistas.

- A noite funcionava a Escola de Comércio. Periodicamente o Grêmio Estudantil “Graça Aranha” promovia sessão solene no salão nobre, que era uma espécie de apresentação cultural e até com algum número humorístico imitando comediantes do Rádio. Documentários eram passados numa tela improvisada. No meu tempo o Padre Edward Alexander Van der Valle, passou ali muitos filmezinhos e é claro muitos de conotação religiosa. Todos em preto e branco

- Meu pai, professor Clóvis Abreu, alem de Diretor ministrava aulas. Conseguiu construir uma piscina azulejada, e com  dois  trampolins, bombeando água do córrego Ipiranga, que era “tratada” em filtro de areia.

Fui um sucesso na época. Anos depois chegou ter até equipamento de cloração.

- Estudei lá o primeiro primário e o início do segundo saindo em 25.5.1960 para Vila Velha ES. Minha primeira professora foi minha tia, Francine Brochado da Silva, no tempo que a Professora Olga Paraguaçu era a Diretora do Grupo.

O Pe. Edward ia lá dar aulas de Religião.

No centro da Cidade perto da Matriz de São José havia o Grupo Escolar José Monteiro da Silva ( o Zeca Monteiro que chegou ser Deputado Estadual na época da República Velha ).

- Fica aqui esse relato inicial aberto a correções, e acréscimos.

15.12.09

Texto: Roberto Brachado Abreu